Dias Toffoli não se arrepende do inquérito das fake news e comenta sobre Lula; “se não fosse o inquérito, nós não saberíamos onde nós estaríamos hoje”

Por Repórter Jota Silva
Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, 11, Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de dois eventos em São Paulo.

Toffoli falou no Congresso Nacional das Sociedades de Advogados, durante palestra, que não se arrepende de ter aberto inquérito das fake news em 2019, quando era presidente do STF.

Segundo Dias Toffolio, o objetivo era identificar os responsáveis por financiar supostas “inverdades” contra o Supremo e o Congresso, mas deixou escapar a sua parcialidade em benefício do PT e Lula.

“O ministro Gilmar Mendes disse isso na presença dos ministros do Supremo que recebiam o presidente e o vice-presidente eleito e suas equipes na sala do STF. Ele disse; ‘presidente Lula, vice-presidente ALckmin, se não fosse o inquérito, nós não saberíamos onde nós estaríamos hoje‘”, disse Toffoli, durante evento na Fiesp, em que o inquérito foi tema do encontro entre Lula e o s ministros do STF na quarta-feira, 9.

O inquérito foi e ainda é, muito criticado pelos apoiadores de Bolsonaro e pela mídia que não faz parte do conglomerado, por ter sido uma iniciativa do próprio Supremo, que é vítima, acusador e juiz ao mesmo tempo. Atualmente são alvos a investigação parlamentares, empresários e até o presidente Jair Bolsonaro.

O inquérito das fake news foi referendado pelo plenário da Corte em 2020, com o único voto contrário sendo do então ministro Marco Aurélio Mello, que, na época, apelidou a investigação de ‘inquérito do fim do mundo’.

Com informações da Jovem Pan News.

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