Navio brasileiro é preso por autoridades da França transportando € 150 milhões em cocaína

Por Repórter Jota Silva
Navio brasileiro é preso por autoridades da França transportando € 150 milhões em cocaína. Repórter do www.saibaja.news

Nesta quarta-feira, 30/11, a Polícia Federal, em ação de cooperação policial internacional coordenada com a Drug Enforcement Administration (DEA), dos Estados Unidos, a Agência Nacional de Crime (NCA), do Reino Unido, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), o Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N) e autoridades francesas, realizou operação de interdição em águas internacionais, no Golfo da Guiné, próximo à costa da África Ocidental, de um rebocador de bandeira brasileira que havia deixado o país há aproximadamente vinte dias, transportando cerca de 4,6 toneladas de cocaína.

A droga, a embarcação e os tripulantes ficaram sob custódia da Marinha Francesa, responsável pela realização da abordagem em alto-mar.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar os demais participantes da organização criminosa.

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A apreensão, divulgada nesta sexta (2), é avaliada em cerca de € 150 milhões (R$ 822 milhões) e foi realizada na quarta (30), quando marinheiros franceses do porta-helicópteros anfíbio Tonnerre
descobriram no navio de bandeira brasileira fardos com 4.607 quilos de cocaína.

“Os produtos apreendidos foram destruídos a bordo antes que a embarcação retornasse para sua base em Toulon”, acrescentou em nota o órgão francês, que elogiou a cooperação internacional contra o tráfico.

A operação permitiu coletar amostras e informações, disse à agência AFP Camille Miansoni, promotora da cidade de Brest, especificando que a tripulação foi liberada quando o navio estava na costa do Senegal.

O porta-helicópteros Tonnerre tem uma tripulação de 227 marinheiros, incluindo uma equipe especializada em inspecionar navios no mar e um grupo de combate do Exército. Operações como essa são frequentes na região.

Em março, autoridades francesas apreenderam mais de seis toneladas de cocaína a bordo do navio Najlan, com bandeira de São Cristovão e Névis, que havia saído do Rio de Janeiro dias antes.
Todos os dias mais de 4.000 navios transitam no Golfo da Guiné. A região é considerada uma das mais perigosas do mundo devido à pirataria, e sua travessia é vista como arriscada por marinheiros.

A França tem navios na região desde 1990. Ao menos oficialmente, sua presença tem o objetivo de contribuir para a segurança do golfo e, assim, dos cerca de 80 mil franceses que moram em países da África Ocidental e Central.