Brasil perde Paulo Guedes

Por Repórter Jota Silva

O economista, mestre e doutor pela Universidade de Chicago, Paulo Roberto Nunes Guedes, está preste a perder o posto de Ministro da Economia no governo Bolsonaro, para o protegido da ex-presidente, Dilma Rousseff, o professor Fernando Haddad, que deve ocupar a pasta, a qual passará a se chamar Ministério da Fazenda em 2023.

Fernando Haddad, candidato petista a presidente derrotado em 2018, que concorreu ao governo de São Paulo, e mais uma vez perdeu as eleições em 2022, provando ser o candidato da esquerda com a maior rejeição da história do Partido dos Trabalhadores, terá uma nova chance, graças ao presidente eleito Lula.

Já Paulo Guedes, é considerado pelo mercados financeiros, um dos melhores economistas do mundo, e um excelente ministro da economia. Guedes também foi convidado pelo governador eleitor, Tarcísio Gomes de Freitas para ocupar a pasta da economia no governo de São Paulo, mas o ministro ainda não tem planos para 2023.

“Com a saída de Paulo Guedes quem perde é o Brasil, o país foi o único do mundo a passar pela pandemia sem grandes problemas econômicos”.

Quem são os novo ministros anunciados por Lula?

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou, na manhã desta sexta-feira (9), os primeiros nomes de ministros que integrarão seu governo a partir de 1º de janeiro de 2023. O movimento ocorre em meio a um alto nível de ansiedade no mundo político e entre agentes econômicos por sinalizações mais claras sobre a próxima gestão.

Entre os confirmados estão o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) para o Ministério da Fazenda; o atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), para a Casa Civil; o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), para o Ministério da Justiça e Segurança Pública; José Múcio Monteiro, ex-presidente do Tribunal de Contas da União, para o Ministério da Defesa; e o embaixador Mauro Vieira para o Ministério das Relações Exteriores.

“Esses companheiros são aptos, são pessoas da mais extraordinária qualificação e qualidade para exercer as funções que lhes foram delegadas”, afirmou o presidente eleito durante o anúncio, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição, em Brasília.