Pasta dos Direitos Humanos monitora situação de presos após ataques

Por Repórter Jota Silva

Por Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania informou hoje (10) que monitora a situação das pessoas que foram presos após ataques de domingo (8) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Cerca de 1,2 pessoas foram presas.

Conforme nota, a pasta informou que está em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e que a legalidade será observada.

  • Alexandre de Moraes ‘não tem dó’ dos manifestantes presos na PF e diz que ‘Prisão não é colônia de férias e todos os responsáveis serão punidos’ pela invasão em Brasília

“Este ministério, que atua em defesa da vida, da memória e da justiça social, expressa preocupação com todas as pessoas deste país que se encontram presas. Dentro das dificuldades e desumanidades encontradas na situação prisional brasileira, sem exceção. Pois, em sua maioria, são pessoas marginalizadas, discriminadas, vilipendiadas, ultrajadas, pobres, invisibilizadas e desamparadas”, declarou a pasta. 

  • Senado confirma intervenção federal na segurança pública do DF
  • Flávio Dino diz que já identificaram financiadores de vandalismo no DF

Assim também, o ministério também endossou o tratamento rigoroso, dentro da lei, contra os “atos golpistas”.

“Como a história tem mostrado, golpistas são, invariavelmente, violadores de direitos humanos e detratores da cidadania. A verdadeira defesa dos direitos humanos, portanto, exige o repúdio ao golpismo e à violência promovida por grupos antidemocráticos e orientados pelo fascismo”, concluiu a pasta.

Entretanto, mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que os financiadores dos atos já começaram a ser identificados.

Veja também:

  • Manifestantes estão presos em Brasília em academia da PF que mais parece campo de concentração
  • MPF instaura inquérito contra Jovem Pan e fala até em cassação da concessão por conta das manifestações
  • Em reunião com Lula, governadores condenam atos antidemocráticos
  • Anderson Torres exonerado da Segurança do DF nega conivência com atos em Brasília