Cohapar entrega títulos de regularização através do programa Escritura na Mão

Por Repórter Jota Silva
DOURADINA - Cohapar entrega 257 títulos de regularização fundiária em Douradina, Ribeirão do Pinhal e Turvo

A partir desta sexta-feira (5), 257 famílias dos municípios de Douradina, Ribeirão do Pinhal e Turvo estão com o direito sobre suas moradias devidamente garantido. Através do programa Escritura na Mão, modalidade de regularização fundiária do Casa Fácil, o Governo do Estado aplicou quase R$ 187 mil para custear a documentação aos beneficiários com renda de até três salários mínimos.

Coordenado pela Cohapar e focado na população de menor poder aquisitivo, o processo é subsidiado com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, o que garante que os beneficiários não precisem pagar pelos documentos. Em Douradina (Noroeste), foram atendidas 148 famílias do distrito Vila Formosa e outras 35 de Jardim do Ivaí. Já em Ribeirão do Pinhal (Norte Pioneiro), são 11 moradores da Vila Domingues, e em Turvo (Centro) são mais 63 residentes do loteamento Bettega que receberam a titulação das propriedades.

A modalidade Escritura na Mão contempla um conjunto de medidas jurídicas e sociais que conferem aos mutuários a segurança e o direito legal sobre os imóveis. Para isso, as cidades interessadas apresentam as áreas passíveis de regularização e a documentação dos moradores. Posteriormente, a Cohapar contrata uma empresa especializada, via licitação, que fica responsável por todos os trâmites até a entrega da matrícula averbada e registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

O trabalhador rural André Luiz Nunes da Silva, 36 anos, beneficiário de Ribeirão do Pinhal, que reside na Vila Domingues desde que nasceu, não esconde a gratidão pelo serviço prestado. “Pra gente que não tem condições isso foi muito bom. Agora temos uma coisa que é da gente. Que Deus abençoe principalmente vocês que estão ajudando”, disse.

Para o aposentado Pedro José dos Santos, 81 anos, contemplado pela titulação no município de Douradina, os documentos do imóvel representam segurança para a família. “É o maior prazer que eu sinto na minha vida. Faz tempo que a gente tá mexendo com isso, e agora saiu. Faz uns 20, 30 anos que esperamos e isso é uma garantia que a casa fica sendo da gente mesmo”, afirmou.

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