PGR pede informações à PF sobre o ataque sofrido por Alexandre de Moraes e seu filho

Por Repórter Jota Silva
Ministro do STF - Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes

Brasil | A PGR – Procuradoria-Geral da República pediu informações à Polícia Federal sobre o ataque sofrido na sexta-feira, 14, pelo ministro do STF – Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e seu filho.

A princípio, o episódio aconteceu na última sexta-feira, 14, no aeroporto internacional de Roma, na Itália. Segundo o procurador-geral da República, Augusto Aras, o Ministério Público Federal (MPF), “tomará as medidas cabíveis”.

  • Vídeo — Alexandre de Moraes passa vergonha após ser hostilizado em aeroporto na Itália; seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto

Assim também, no Twitter, Aras disse que, “tão logo soube do ocorrido”, enviou mensagem a Moraes prestando solidariedade. “Aras considera repulsiva essa agressão, que se agrava –segundo ele– ao atingir a família do ministro”, diz a nota publicada.

À primeira vista, Moraes foi hostilizado por uma família de brasileiros. Uma mulher xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Na sequência, um homem identificado reforçou os xingamentos e, segundo a Polícia Federal, chegou a agredir fisicamente o filho do ministro.

Da mesma forma, um outro homem se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão. Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto.

Moraes retornava da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito. As informações foram confirmadas por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça.

Por fim, os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da Polícia Federal, mas não chegaram a ser presos. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ligou para Moraes e se solidarizou após a violência sofrida pelo magistrado.

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