Votação de aumento de vereadores na Câmara de Maringá termina em briga e intervenção da Polícia Militar

Por Repórter Jota Silva
Votação de aumento de vereadores na Câmara de Maringá termina em briga e intervenção da Polícia Militar

A sessão na Câmara Municipal de Maringá desta quinta-feira, 8 de dezembro, acabou com intervenção militar.

Com plenário cheio, os vereadores aprovaram, em primeira discussão, o projeto que aumenta de 15 para 23 o número de parlamentares e o projeto que implementa o pagamento de 13º salário e férias.

Mas a votação não foi tranquila, a sessão foi interrompida por causa de discussão acirradas que descambou para briga o entre a pessoa no auditório e seguranças do legislativo. A Polícia Militar foi acionada para conter a briga no plenário.

A CBN Maringá, apurou que duas pessoas foram encaminhadas pela Polícia Militar à delegacia. Uma delas por difamação contra o vereador delegado Luiz Alves e outro por tentar invadir o plenário e ameaçar outro parlamentar. Eles vão responder um termo circunstanciado por ameaça, calúnia e difamação. Veja aqui.

Assista a confusão e a briga na íntegra:

Sobrea as votações na Câmara de Maringá

A Câmara Municipal de Maringá aprovou, por 14 votos e um contra (Cris Lauer), em primeiro turno, o aumento do número de vagas para vereadores, passando de 15 para 23; o pagamento do 13o salário e férias anuais acrescidas de um terço do subsídio. Estas decisões fazem parte, respectivamente, das propostas de emenda à Lei Orgânica 130 e 131, de 2022, votadas na sessão ordinária, com a presença de público na galeria da Casa.

De acordo com o Regimento Interno, é necessário o intervalo de 10 dias entre o primeiro e segundo turno de votações nos projetos de emendas à Lei Orgânica.

Em sessão extraordinária, o plenário também aprovou, em segunda discussão, por 14 votos contra um (Cris Lauer), o projeto de lei 16.552/2022, de autoria da Comissão de Finanças e Orçamento, fixando os subsídios do Poder Legislativo de Maringá, para a próxima legislatura (2025-2028), em R$ 15.193,35. O texto define ainda que o vereador ocupante do cargo de Presidente, em face do acúmulo de funções e responsabilidades inerentes ao exercício da chefia do Poder, receberá R$ 22.790,03. Nos períodos de recesso, os vereadores receberão, normalmente, seus subsídios.

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